De
coisas que nem creio
Mas
a vida encarregasse de os trazer
E
sem nada a fazer
Vou
lacrimejando por ser filho sem pai
E
sempre que uma lágrima cai
Minha
ancora também vai
Mas
para perecer por último ela volta
E
outras lembranças trás e cria
Lembranças
de coisas que eu não cria
E
coagindo-me ela me faz crer
E
o sol nasce bem ao pé da minha janela
Penetrando
desperta me na minha esteira
Como
quem diz livre se dela
Mas,
não e que eu não queira
A
questão é. aonde irei?
onde
mendigarei?
Marcado
e fatigado de dormir nessa esteira
Levo
o saco vazio fortuna deixada por meu pai
Oro
dizendo ate quando meu Deus…
Onde
estas oh anjo da guarda
Que
a minha mãe tanto falou
Oh
Deus porque não eu se muitos ajudou?
E
na sombra do meu falecido vou deitar
Álvaro
da Graça